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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Semana começa com muita apreensão

China e Europa são causas de volatilidade
A Europa pode trazer maior vigor aos mercados financeiros essa semana. Para isso, o PIB do Reino Unido precisa superar as expectativas do mercado e a Alemanha precisa confirmar sua condição de locomotiva europeia, apresentando consistência no crescimento de suas exportações e importações. Por outro lado, a Irlanda poderá concluir seu esperado arranjo econômico, cedendo aos apelos dos países da UE e da Zona do Euro. Há que se esperar também que portugueses, espanhóis e gregos adicionem “água na fervura”, evoluindo suas medidas fiscais, para combate às respectivas dívidas inernas.
Nos Estados Unidos, as expectativas envolvem os indicadores de sempre: mercado de trabalho, mercado imobiliário, índices revisado de crescimento da economia e as reações dos agentes às injeções de liquidez que o Fed promove, alheio como é aos apelos internacionais. Pode dar certo. Mas trará impactos sobre o valor de todas as moedas. O excesso de dólares provocará mudanças dos preços relativos no mercado de divisas.

Da Ásia, é pouco provável vir alguma notícia boa. Os olhos estarão voltados para as medidas que visam frear a economia chinesa e sua tendência inflacionária. Na esteira das medidas, devem vir a queda no volume de suas importações e a valorização, ainda que pequena, de sua moeda. O mercado de commodities deve continuar o movimento de queda de precos.
No Japão, tudo parece “morno”, até agora.
Como a regra do mundo é o acaso, os fatos podem vir dentro do esperado ou, simplesmente, de maneira contrária. Portanto, a volatilidade para essa semana está no campo do imprevisível. A semana começa com muita apreensão e poucas certezas.

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