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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Com tudo isso a bolsa reagiu, graças as noticias vindas dos EUA

Bovespa se recupera levemente em momento econômico apreensivo
Veículo: Executivos Financeiro  -  Data: 24/11/10
Por Francine Brandão
A Bolsa de Valores de São Paulo operava às 11:38hs em alta de 1,24%, com 68.796 pontos, R$ 741.331 bilhões de volume e 47.798 negócios, impactada pelas notícias da Europa, que não são boas. “Continua a preocupação com o rebaixamento do rating da dívida irlandesa”, analisa o diretor presidente do Instituto Fractal, Celso Grisi.
Nem tudo são espinhos nesta região. A Alemanha tem apresentado uma significativa recuperação de sua economia e a França também em ritmo menor, porém de forma consistente.
“Já nos Estados Unidos o Fed revisou o PIB para baixo tanto em 2011 quanto 2012. A expectativa é que o desemprego se amplie neste ano e nos próximos dois também”, avalia o profissional.
No Brasil o que se verifica é uma pressão inflacionária, comprovada pelo INPC de ontem (23), que demonstrou esta pressão, o que significa uma expectativa de crescimento da taxa de juros futuro. “A bolsa deve reagir depois de dois dias de queda forte”, acrescenta o executivo.
Para Grisi, é natural que os preços dos ativos estejam convidativos, então o pregão começa se recuperando, mas isso não significa uma real melhora. “É um clima apreensivo. Os EUA divulgará indicadores de desempenho econômico, compra no atacado, indústria... Se fossem positivos, poderiam ter uma boa influência, mas não é o que se espera”.
Celso acrescenta que pode se verificar uma desvalorização do dólar comercial pois este já “sofreu o suficiente, mas é tido como um abrigo mais seguro para investidores e o ouro também deve ter uma alta, pois é normal que as pessoas ‘corram’ para ele nesta situação”.
O desempenho chinês é outro “balde de água fria. Diria que não é um bom momento para sair da Bolsa pela queda acentuada e aguardaria para entrar também”, finaliza.

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