Banner

Translate

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Promessas parecem apoiadas em convicções

Agrada ouvir as promessas
Redução da dívida para 30% do PIB. Seria maravilhoso. Juros básicos em níveis internacionais. Parece sonho. Real em seu verdadeiro valor em relação às demais moedas fortes. Não me acordem!
No plano real, tudo tem sido diferente.Em dezembro de 2009, a dívida pública era de R$ 1,49 trilhão. Para 2010, a expectativa do Tesouro Nacional é de que a dívida pública tenha uma alta de R$ 103 bilhões, no mínimo, e de R$ 233 bilhões, no máximo. Isso quer dizer que chegaria a algo como R$ 1,73 trilhão. Que tal? Um crescimento de 16%.
Não dá para negar que o governo foi omisso nas questões fiscais. Os fatores determinantes dessa alta foram a taxa Selic e a necessidade de emissão para compra de dólares. De doer.
Isso vai obrigar à alta da taxa básica de juros na próxima reunião do Copom. O contribuinte pagará uma vez mais pelo desmando da administração pública.
No mês passado, a despesa com juros somou R$ 14,1 bilhões.A dívida interna cresceu 1,19% em outubro, alcançanco R$ 1,55 trilhão. Em setembro, a dívida interna estava em R$ 1,53 trilhão. O crescimento, portanto, foi de R$ 18 bilhões em um único mês.
Nada anima mais do que ouvir o discurso da nova equipe econômica. Austeridade, rerformas, cortes de gastos, ampliação de investimento. É preciso dar um voto de confiança e acreditar nisso tudo, ainda que, depois, não aconteça de forma completa o que se prometeu. Mas que, pelo menos, o país avance nesse sentido. Eu quero acreditar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário