Pagamentos
eletrônicos têm projeção de crescimento de 40% em 2011
Data:
Ter, 13 de Dezembro de 2011 11:07
Veículo:
Investimentos e Notícias
A
efetivação de transações bancárias através de meios eletrônicos de pagamento,
como Internet Banking e Mobile, tem perspectiva de crescimento, em 2011, de 40%
na classe de baixa renda. Já no varejo, a estimativa é de que esse índice
alcance 30%, com base no uso de cartões pelos consumidores. Mas, mesmo com a
evolução deste segmento, o uso do papel moeda continua em alta: 55% dos
salários são recebidos em dinheiro pelos trabalhadores e 72% das transações são
realizadas em espécie, de acordo com o Banco Central.
Análise
realizada pelo Instituto de Pesquisa Fractal revela que, inicialmente, a
expansão dos meios de pagamento ocorreu por meio das máquinas de
auto-atendimento, localizadas dentro das agências bancárias, em seguida, nas
frontais, e, por fim, nos estabelecimentos comerciais. “Houve um aprendizado
relevante pelo consumidor para a estruturação dos novos hábitos de uso de
bancos, acompanhado pela formação da então nova cultura para a aceitação dos
meios eletrônicos”, afirma Celso Grisi, diretor presidente do Instituto de
Pesquisa Fractal.
Estes
fatores citados acima abriram as portas para a criação do “remote banking”,
hoje, chamado de internet banking. “São esses novos meios de proceder à
distribuição e à entrega de serviços bancários que explicam a queda do uso dos
cheques, mas têm pouco a ver com o fenômeno da bancarização”, ressalta o
economista. A bancarização, de forma massiva, é mais recente.
Outra
modalidade utilizada para pagamentos são os correspondentes bancários,
entendidos inicialmente como casas lotéricas, que, com o tempo, se
transformaram em prestadores de serviços bancários, e também estão em constante
evolução. “O objetivo deste serviço é melhorar o atendimento a esse segmento,
reduzindo o tempo de fila e descongestionando as agências em dias de pagamentos
e benefícios previdenciários. Iniciativas de mesma natureza e propósitos foram
tomadas com os postos de atendimento bancário e eletrônico”, enfatiza Grisi.
Para
finalizar, o uso de cartões foi intensificado pelos correspondentes, desta
forma, o pagamento em dinheiro passa a cair na classe de baixa renda. As
pessoas de renda intermediária e alta utilizam os demais meios de pagamentos de
maneira intensa e crescente ao longo do tempo.
(Redação
– Agência IN)
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