Nessa
semana novos
dados darão a medida da desaceleração nacional
Serão
anunciadas as vendas varejistas de
outubro. Espera-se por um resultado muito modesto, sinalizando para uma
queda bastante acentuada em relação ao mês anterior. Para novembro e dezembro, os resultados deverão ser
mais fortes. Afinal, é Natal.
Entretanto,
as vendas varejistas do primeiro trimestre 2012, mesmo considerando as medidas de afrouxamento nas políticas monetária e fiscal
e o aumento do salário mínimo, podem apresentar resultados modestos.
Também
conheceremos os resultados da arrecadação federal o mês de novembro. Para ser
coerente, é de se esperar por resultados inferiores ao mês de outubro. A
desaceleração chegou só no final do ano. Portanto, todas as metas deverão ser
cumpridas. As de inflação pela retração atual e a fiscal, pelo crescimento anterior. Desse
modo, gregos e troianos estarão salvos.
No
mundo, a vedete do momento chama-se Europa. Entrará em cena sedutoramente
revigorada. Dela, esperam-se pelas regulamentações das decisões de sexta-feira
e do detalhamento das propostas aprovadas.
Nos
Estados Unidos, teremos mais uma reunião do Fomc. É de se esperar pela
obviedade da fala: crescimento medíocre da
atividade econômica não autoriza entusiasmos e a inflação, mesmo depois de
tanta liquidez, está sob controle.
Na
Ásia, será necessário observar se o crescimento japonês está mantido e se o
consumo de bens duráveis e semiduráveis continuam a crescer naquela ilha.
Enquanto isso, na China os olhos estarão voltados à política monetária
expansionista. Espera-se que a redução da taxa básica de juros, adicionadas da liberação
de parte dos compulsórios possam ter produzido algum efeito sobre os empréstimos e
o consumo.
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