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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Para a semana que começa

Nessa semana novos dados darão a medida da desaceleração nacional
Serão anunciadas as  vendas varejistas de outubro. Espera-se por um resultado muito modesto, sinalizando para uma queda bastante acentuada em relação ao mês anterior. Para novembro e dezembro, os resultados deverão ser mais fortes. Afinal, é Natal.
Entretanto, as vendas varejistas do primeiro trimestre 2012, mesmo considerando as medidas de  afrouxamento nas políticas monetária e fiscal e o aumento do salário mínimo, podem apresentar resultados modestos.
Também conheceremos os resultados da arrecadação federal o mês de novembro. Para ser coerente, é de se esperar por resultados inferiores ao mês de outubro. A desaceleração chegou só no final do ano. Portanto, todas as metas deverão ser cumpridas. As de inflação pela retração atual e a fiscal, pelo crescimento anterior. Desse modo, gregos e troianos estarão salvos.
No mundo, a vedete do momento chama-se Europa. Entrará em cena sedutoramente revigorada. Dela, esperam-se pelas regulamentações das decisões de sexta-feira e do detalhamento das propostas aprovadas.
Nos Estados Unidos, teremos mais uma reunião do Fomc. É de se esperar pela obviedade da fala: crescimento  medíocre da atividade econômica não autoriza entusiasmos e a inflação, mesmo depois de tanta liquidez, está  sob controle.
Na Ásia, será necessário observar se o crescimento japonês está mantido e se o consumo de bens duráveis e semiduráveis continuam a crescer naquela ilha. Enquanto isso, na China os olhos estarão voltados à política monetária expansionista. Espera-se que a redução da taxa básica de juros, adicionadas da liberação de parte dos compulsórios possam ter produzido algum efeito sobre os empréstimos e o consumo.

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