Como a
Europa não se explica, o dólar sobe
No Brasil, o dólar abriu cotado a R$ 1,871, com alta superior a 1% na venda, em
relação a sessão anterior.
Os investidores de todo mundo buscam defender o
valor real de suas fortunas. Querem o detalhamento do acordo fiscal europeu
para avaliar sua viabilidade econômica e política, no curto prazo. Claro que é
nisso que as lideranças europeias estão empenhadas.
Todos de olho na crise e, principalmente, nas
soluções propostas, cujos detalhamentos toma tempo e precisam estar assentadas
em diagnósticos precisos sobre a situação das dívidas nacionais e na solvência
de seus sistemas financeiros.
Nessas ocasiões, os ativos de risco tendem a sofrer
fortes deteriorações. É o caso hoje dos papéis de renda variável e dos mercados
de todas as commodities.
As notícias vindas dos Estados Unidos são
alentadoras, mas esperavam-se ontem, por medidas monetárias bem mais fortes que
as anunciadas, esvaziando a construção de expectativas mais otimistas no curto
prazo.
A Zona do Euro está tendo que oferecer rendimentos
extraordinariamente elevados para possibilitar a colocação de seus títulos no
mercado.
Hoje o mundo deve subir no muro e assistir a queda
dos preços dos ativos financeiros. Aguardemos até o fim da sessão.
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