Semana pode trazer boas surpresas
e alguns fatos ruins
O que esperar dessa próxima semana?
O Copom publica a Ata de sua última reunião,
explicando a decisão que reduziu a Selic para 11% ao ano. A Ata deve trazer “pistas”
sobre os próximos passos a serem dados na política monetária. O fato do Ministério da
Fazenda ter decidido por um conjunto de medidas de incentivos à produção nacional, após a última reunião do Copom, aponta
para a necessidade de uma reavaliação dos números de nossa economia. Foram desonerações e medidas de crédito que
guardam grande sinergia com a política de juros no combate à redução abrupta
do crescimento brasileiro.
O PIB do terceiro trimestre de vê dar o tom
dessa revisão. Será certamente um PIB fraquíssimo, mostrando uma surpreendente desaceleração
da atividade da atividade econômica e que solicitava das autoridades medidas as medidas de incentivo tomadas recentemente.
Sai também nessa semana o IPCA de novembro.
Deve revelar as pressões econômicas dessa época do ano, sobretudo, as referentes
à alimentação, ao vestuário e às despesas pessoais.
Na China, são esperados dados sobre a inflação
e sobre a atividade econômica. Ambas devem refletir um quadro de desaceleração e
desinflação, promovendo maior aversão a riscos para aos emergentes.
Esse pessimismo poderá ser combatido pelo
anúncio do ISM norte-americano que deve vir com resultados bastante favoráveis.
Na Europa, o Banco da Inglaterra deverá manter
sua política monetária com objetivo voltado à recuperação do ritmo de atividade
de sua economia. Quanto à Zona do Euro, espera-se pela evolução do quadro político,
favorecendo as decisões para a solução das dívidas dos países que compõem o
bloco. Espera-se também por uma redução das taxas de juros, em apoio ao esforço
de impulsionar a demanda, os investimentos e o mercado de trabalho.
Tudo a
conferir.
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