Desaceleração derruba inflação
O presidente do Banco Central Europeu, Mario
Draghi, constatou o óbvio: a economia europeia passa por um momento de grande
incerteza com um risco forte de baixa. Foi o suficiente para que investidores
de todo mundo enxergassem nessas palavras algum recado implícito que pudesse
estar anunciando mais uma derrocada da região. Em seguida, o anúncio da reunião
dos ministros da União Europeia, amplifica os temores, dando conta de que os 150
bilhões de euros, a serem aportados junto ao FMI, serão insuficientes para
proteção dos países da Europa.
Nos Estados
Unidos, o índice de confiança das construtoras subiu. Dos 19 pontos, de
novembro, evoluiu para os 21 pontos, em
dezembro.
É de se observar que as variações da maioria
dos indicadores norte-americanos são pequenas, mas têm sido sempre positivas.
Na Europa os indicadores ainda não refletem as evoluções no quadro político que
costura a saída para o euro. Há muita desconfiança em torno da implantação de
medidas econômicas que dêem consequência ao que está sendo acordado.
No Brasil, há dados a comemorar:
1) O IPC da Fipe registrou
alta de insignificante 0,49% na segunda quadrissemana de dezembro.
2) A segunda prévia do
IGP-M da FGV trouxe deflação de 0,07%, no mês de dezembro.
3) A balança comercial
brasileira da terceira semana desse mês veio com superávit de US$ 542 milhões.
Foram US$ 5,08 bilhões de exportações contra US$ 4,54 bilhões de importações. O
acumulado de dezembro é de US$ 130 milhões. No ano, o acumulado é de US$ 26,10
bilhões. As previsões de início de ano falavam em US$ 8 bilhões. Que fora!
4) Dólar: O dólar encerrou
o dia cotado a R$ 1,868. A indústria comemora.
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