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domingo, 11 de dezembro de 2011

Alívio geral

Europa encontrando o caminho da roça
O pacto alcançado pela maioria dos países da União Europeia, para unificação da política fiscal naquela região, trouxe uma redução das incertezas e das ansiedades dos agentes econômicos. Anunciou-se a inauguração de duas práticas profundamente salutares e inovadoras, objetivando a consolidação da macro-região. A primeira refere-se à jurisdicionalização da região. Agora, o Tribunal Europeu vai incumbir-se da matéria fiscal, apreciando os casos em que os países-membros ultrapassarem o limite do déficit orçamentário fixado (ou re-fixado) em 3%. A Europa voltou a entender que ”o homem é o lobo do homem” e que sem um organismo jurídico transnacional a instituição europeia não se perfaz. Governança e governo são coisas diferentes, mas é necessário que caminhem juntos.
A segunda diz respeito à coordenação central das políticas monetárias e fiscais. O Banco Central Europeu passa a dar as tintas monetárias na economia européia. Logo, seu eurobônus há de trazer confiança ao mercado e equilíbrio à formação das expectativas. Falta construir um aparato administrativo estabelecendo um modelo de gestão suficientemente genérico para dar conta de tantas realidades locais, impondo práticas de  controladoria pública para a toda a região. Um desafio político ainda maior que a própria unificação da moeda.

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