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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Prometer, convencer, induzir

Dólar em forte alta
O dólar comercial fechou o dia de hoje a R$ 1,8174, com alta de 1,5%. Investidores estão buscando refúgio na moeda norte-americana, em meio a tantas incertezas no mercado internacional.
A Europa quer renascer de suas próprias cinzas. Para isso, usa, quase que exclusivamente, de medidas monetárias. Emite moeda e lança papéis. Desesperadamente. Paga rendimentos que negam o senso comum nas operações representativas de suas dívidas.
O mundo está tão líquido que investidores arriscam-se nos papéis, no dólar e nas mais inusitadas moedas nacionais.
Lembro a todos que 26% das reservas mundiais estão em euro. Apenas 4%, em moeda japonesa. Usando o chavão financeiro, a Europa está “muito grande para quebrar”. Levaria o mundo de roldão. O euro também.
Portanto, esqueçam essa tese.
Será preciso costurar uma nova solução. Dessa vez, com a renúncia das populações nacionais a seus planos de uma vida futura confortável e protegida pelos estados. Eles quebraram e quebram sonhos e devaneios populares.
O Banco Central Europeu  derrubou sua mais relevante taxa de juros da Zona do Euro. Agora a taxa é de 1% ao ano. Autorizou o aumento do crédito para o consumo e às empresas. O Bank of England, no egoísta Reino Unido, deixou a taxa de juros em 0,5% ao ano.
Como todos já sabemos nada disso adiantou nos Estados Unidos. Para sair da crise, é preciso aumentar os investimentos. Públicos, em primeiro lugar. Privados, sempre que depois de convencidos os principais agentes econômicos, sobre um futuro promissor. Nessas ocasiões, os estados devem recuperar seu papel de indutor do crescimento das economias. Induzir crescimento, emprego, renda são as tarefas prioritárias. Consumo vem na esteira desses acontecimentos.

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