A Grécia volta ao mercado de dívidas.
E com sucesso.
O país emitiu 1,17 milhões de euros, em Títulos do Tesouro, com prazo de seis meses. O juro pago para atrair investidores chegou a 4,82 %, abaixo dos 5,0% cobrados pelo FMI e pela UE para conceder empréstimos de emergência ao país. Impressionou, além da taxa alcançada, o valor captado. Estimava-se um máximo de 900 milhões de euros. A procura excedeu 4,5 vezes a oferta. No entendimento dos analistas, a elevada procura teve origem no próprios bancos gregos, uma vez que esses títulos são aceitos como garantia, pelo Banco Central Europeu, para concessão de empréstimos a taxas de 1% ao ano.A Grécia também acaba de receber a segunda parcela da ajuda do FMI e da EU, no valor de 9 milhões de euros. Esse financiamento deu maior segurança ao mercado para comprar dívida grega. Isso significa liquidez para os próximos meses e, portanto, vender dívida com prazos de até seis meses é mais fácil nesse momento.
De qualquer forma, dois dados parecem muito animadores. Os spreads gregos voltam a cair e o risco de sua dívida, depois de sucessivas altas, parece se estabilizar.
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