As razões estratégicas que levaram GLOBO e ABRIL a crescer inorganicamente nas plataformas OOH são as constantes apropriações de audiência pelas mídias ON LINE.
O GOOGLE informou durante a entrega do prêmio CW 300 Maiores de TI e Telecom, da COMPUTERWORLD,
que o lançamento da Google TV será em novembro 2010.
Os fornecedores, Logitech e Sony, estão lutando para entregar nos prazos infraestrutura e aplicativos que serão o suporte da ferramenta.
O primeiro pré-teste será o Revue, primeiro set-top box para Google TV, em outubro 2010. E o GOOGLE não está só.
A Apple TV também quer lançar-se ao mercado ainda esse ano.
Aqui GLOBO e ABRIL buscam plataformas novas e Lá APPLE e GOOGLE buscam territórios nas plataformas tradicionais. Essa aparente confusão é uma estratégia muito bem pensada das corporações de comunicação. Uma única plataforma não garante modelo de negócios para ninguém.
O paradoxo é que mesmo APPLE e GOOGLE precisam invadir os territórios das mídias tradicionais para crescer e garantir lucratividade no futuro.
Como debatido na FEA essas forças de mercado podem destruir valor (e conhecimento) durante a construção de um novo modelo de negócios para comunicação.
Um exemplo desta destruição (criativa? positiva? )é proposta da revista TRIP criar uma edição totalmente colaborativa. Houve uma enorme repercussão negativa entre os profissionais que geram conteúdo. O conflito é claro: por que pagar se o conteúdo é produzido gratuitamente por centenas de colaboradores? Esse modelo pode derrubar as remunerações de jornalistas, produtores de arte e fotógrafos?
Como abordado no livro MÍDIAS e NEGÓCIOS o futuro vêm chegando em pulsos ou espasmos. Revistas com conteúdo colaborativo, GOOGLE TV, geração de conteúdo gratuito...
Este ano está mostrando um mercado em convulsão (em ambos os sentidos).
A ironia é que a TV ABERTA acaba de comemorar 60 anos...
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios
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