Grecia derruba em 32,2% seu déficit
de agosto.
A vitória é expressiva. O custo social também. Mas o governo grego conseguiu reduzir seu déficit, entre janeiro e agosto, em 14.493 milhões de euros, correspondentes a uma redução de 32,2% em relação ao mesmo período de 2009.de agosto.
O FMI e EU certamente agradecerão esse início de saneamento fiscal. O povo grego pagará o preço do desmando anterior. Em relação ao mês de julho, houve também uma redução de mais de 7 pontos percentuais, quando o déficit público estava em 39,7%.
E como essa mágica se deu tão rápida e tão forte? Vai aqui uma lição para o Brasil: redução das taxas de juros pagas aos financiadores da dívida pública.
O governo grego enfatiza que a redução continua firme, acima das previsões feitas pelo programa de socorro pactuado, para o período em questão. Seria importante lembrar que nas últimas captações a Grécia chegou a pagar mais de 7% ao ano, quando os juros internacionais aproximavam-se de zero. Foi dramático uma vez que os títulos foram aceitos apenas com prazos bem mais curtos e taxas bem mais altas.
Fica a lição. Temos necessidade de transformar o problema fiscal brasileiro em prioridade nacional e iniciar uma redução nesses juros exorbitantes.
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