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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Inflação, juros futuros, câmbio e risco-país

Comportamento das variáveis econômicas coloca analistas com as barbas de molho
O IGP-DI já sugere um certo recrudescimento inflacionário. E os juros futuros não esperaram por mais nada. Começaram a subir, no médio e longo prazos.
O IGP-DI acusou inflação de 1,10%, no mês de agosto. Essa alta não é desprezível e renovará as preocupações com os preços dos alimentos, combustíveis e dos importados. Lembram-se das postagens anteriores?
O Relatório Focus esperava uma alta, mas de apenas de 0,70%. Deu quase o dobro. Os preços estão sofrendo pressões no plano interrnacional e o Brasil está importando essa inflação, graças a sua moeda forte.
Essa alta ainda não chegou ao consumidor. O IPC-Fipe ainda registra desaceleração na primeira quadrissemana de setembro. Os preços subiram apenas 0,15% nesse período, ou seja 0,02% menos que a variação da quarta quadrissemana de agosto.
A taxa de emprego, segundo o IBGE, aumentou 5,4% na indústria nacional. Salários também aumentaram significativamente . Portanto, os preços ao consumidor não ficarão bem comportados.
O dólar, por sua vez, continua em queda. Fechou a sexta-feira a R$ 1,720 para venda. É a oitava queda sucessiva, mesmo com o Bacen atuando forte.
O Risco-País começa a semana em 212 pontos. Na sexta-feira, passada caiu 4 pontos.É assim mesmo: a economia do mundo melhora, o risco-Brasil cai. No curto prazo, isso deve se refletir na cotação do Global 40. Logo chegaremos aos 140,00 centavos de dólar.
O alerta é para a natureza da inflação. Ela não é apenas nacional.

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