Não há mais tempo. Nem vontade.
No primeiro trimestre o país cresceu muito rapidamente. No segundo, reduziu bastante seu ritmo de expansão. O país deve crescer no terceiro trimestre mais forte do que no segundo e, no quarto, ainda mais forte que no terceiro. Portanto, esse semestre está prometendo crescimento. Mas sustentável.O Banco Central bateu forte nos juros e o resultado foi uma inflação próxima a zero nos meses de junho, julho e agosto. Nesse contexto, a Selic bem que poderia começar a cair.
Se vier inflação, vem pelas importações. Preços internacionais podem subir com o petróleo, com alimentos e com as matérias-primas industriais importadas. A solução natural nesse caso seria a desvalorização do real. Não vai acontecer mais. O Bacen se deu por satisfeito, e vai deixar esse problema do câmbio para o próximo governo.
De fato, o momento para baixar os juros e desvalorizar o real é agora, mas o que se vê é o aumento gastos públicos e a postergação dos investimentos do PAC.
Deus sabe o que faz. Aguardemos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário