Estamos acompanhando a progressiva invasão das corporações de mídias em novos territórios.
Um território (plataforma) que não para de crescer é o celular. Este ano o número de celulares ativos passará a população brasileira.
Discretas movimentações mostram a importância desses novos territórios.
A notícia que o IBOPE irá medir audiência de emissoras de TV no Brasil em aparelhos celulares é importante para entender o futuro dos modelos de negócios nas mídias.
O IBOPE só iria introduzir esta pesquisa se houvesse demanda por parte de anunciantes e veículos. Nesse caso o veículo passa a ser também empresa de telefonia.
Na disputa pela audiência há mais um ator: a empresa de telefonia.
Apesar da medição ser apenas em sinais de TV digital e não no analógico, não tira o conceito básico da ferramenta: audiência de TV ABERTA em aparelhos celulares.
Sabemos que o número de consumidores que assistem à TV digital em celulares é pequeno. Como também era zero o número de usuários do facebook em 2002 ou do twitter em 2005.
O IBOPE inova ao propor uma nova metodologia para medir audiência para TV: o Dib 6. O aparelho identifica o programa escolhido pelo telespectador e não a emissora, como na tecnologia atual.
O novo método se aplica a TV on demand, cuja programação fica disponível ao telespectador a qualquer hora.
TV ON DEMAND, TV NO CELULAR. O FUTURO CHEGA SEM PERCEBERMOS.
Vamos continuar investigando e pesquisando o assunto.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios
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