A sexta-feira tem razões
para começar bem
O
Ibovespa encerrou a quinta-feira em pequena queda de 0,2%, fechando aos 57.256
pontos. O Ibovespa não mostrou maior entusiasmo com a redução de 0,5 pontos
percentual, promovida pelo COPOM.
Penso
que a queda deveria ser maior, face ao volume negociado no dia de ontem, na
casa dos R$ 5,80 biolhões. Volto a alertar para o fato de que, mesmo com
volumes tão baixos, a bolsa mantem-se no patamar dos 57 a 58 mil pontos.
Insisto que isso sinaliza para a disposição dos investidores em manter as posições
já construídas, para realizar lucros maiores mais adiante, assim que a os
preços das ações começarem a andar.
O
dólar mostra-se impassível.
O
IGP-M da FGV subiu 1,43%, em agosto. O centro da meta precisará ser imantado,
nos próximos meses. No primeiro trimestre do próximo ano, o imã pode chamar-se “Selic
mais alta”.
A
Confederação Nacional da Indústria aponta que a confiança do consumidor
continua a subir, incentivado pelas medidas de estímulo econômico. Consumidor
entusiasmado assusta os agentes que concedem crédito.
Dos
Estados Unidos, vem a grande notícia. A renda pessoal cresceu 0,3% em julho, em
relação ao mês anterior, enquanto os pedidos de auxílio desemprego não se aprofundaram.
Ficaram estáveis em 374 mil, na semana até 25 de agosto. O mercado comemorou.
Os
Estados Unidos trazem notícias positivas. O Brasil também, com a confiança em
alta e a inflação mostrando crescimento da demanda.
Começo
a antever a reunião do conjunto de condições necessárias e suficientes para o
início de um novo ciclo de crescimento, beneficiando claramente a renda
variável, ainda com preços muito deprimidos.