Nos
emergentes, os ânimos
começam a mudar
começam a mudar
As
medidas de estímulo são cada vez mais prováveis. O governo de Pequim parece
disposto a liberar novos volumes de depósitos compulsórios e promover uma nova
redução da taxa de juros da economia.
Há uma expectativa crescente sobre uma
nova rodada de flexibilização monetária, induzindo a China a ritmos mais altos de
crescimento. Volto a dizer que a ampliação do crescimento chinês implica o crescimento
de suas importações e que isso seria um mecanismo importante para dar impulso
não desprezível às economias norte-americana e europeia.
No
Brasil, a festa também parece que vai começar. O BC apontou para a recuperação do
Índice de Atividade Econômica, conhecido por IBC-Br, tido como prévia mensal do
PIB. O
indicador subiu de 140,74 pontos, em maio, para 141,79, pontos em junho,
registrando alta mensal de 0,75%. Francamente, não haveria motivo para a
comemoração. Até porque, esse desempenho mostra um crescimento abaixo dos 2% no
ano de 2012. O mercado, entretanto, gostou do indicador anunciado.
O
IPC-Fipe, da segunda quadrissemana de agosto, mostrou crescimento da inflação de
0,21%. São responsáveis por isso, segundo a pesquisa, os subgrupos de
alimentação e despesas pessoais, como o mercado já vinha prevendo. No mesmo sentido, o
Índice de Preços ao Consumidor Semanal - IPC-S também registrou aumento, em
cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas, nas semanas
de 07/08 e 15/08.
Admitir
recessão e inflação, como fenômenos simultâneos, seria semear o pânico entre os
formuladores de política econômica. A estagflação é o pior cenário com o qual nenhum
economista gostaria de se deparar. Felizmente, também não é o caso brasileiro.
A inflação, dessa vez, mais parece uma arauto do crescimento futuro.
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