O mercado
de trabalho norte-americano
é uma incógnita na equação da
retomada norte-americana
O mercado de trabalho dos Estados Unidos, na semana encerrada
em 28 de julho, registrou 365 mil novos pedidos de auxílio desemprego.
Curiosos, porque a economia norte-americana criou 163 mil postos de trabalho,
um número surpreendente para os analistas.
Mais curioso ainda, porque o Departamento de Trabalho dos
Estados Unidos apontou novo aumento na taxa de desemprego de 8,2% para 8,3%. Fica difícil entender o que de fato teria de fato
acontecido com esse mercado.
Vamos por as coisas em seus devidos lugares: os 163 mil
postos de trabalhos criados são elementos muito positivos para economia, embora
ainda não sejam suficientes para combater o desemprego que, na realidade, nem
aumentou, nem diminuiu. O propalado aumento é coisa de arredondamento, pois o
incremento foi de desprezíveis 0,037 que poderia até ser admitido como erro
embutido na metodologia de medida. O que sempre preocupa os analistas menos
experientes é que esse 0,037% estaria a representar 45 mil pessoas, nas aferições
de pedidos de seguro desemprego.
Portanto, houve um avanço no mercado de trabalho. A intensidade dele, entretanto,
não se mostrou capaz de impulsionar uma eventual retomada econômica no país.
O
Departamento do Tarabalho ainda apontou a média de horas trabalhadas nas
empresas, o Average Workweek: 34,5 por semana. Os rendimentos ao trabalhador
por cada hora gasta no emprego continuaram avançando, mas dessa vez em modestos
0,1%.
Enquanto
isso, o Departamento de Comércio dos EUA divulgou que o Factory Orders teve queda
de 0,5%, no mês de junho. Observe que esse dado se refere ao mês de junho, enquanto os dados referentes ao mercado de trabalho dizem respeito a julho.
O Factory Orders mede o volume de encomendas à indústria norte-americana, fornecendo
uma ideia do que se possa esperar da atividade industrial, no país. Em maio, o desempenho
tinha trazido algum ânimo ao mercado, ao ter apresentado um crescimento de 0,5%.
Ficamos
nisso, nessa semana, nos Estado Unidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário