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sábado, 4 de agosto de 2012

Avanços modestos e recuos preocupantes, nos Estados Unidos

O mercado de trabalho norte-americano
é uma incógnita na equação da
retomada norte-americana
O mercado de trabalho dos Estados Unidos, na semana encerrada em 28 de julho, registrou 365 mil novos pedidos de auxílio desemprego. Curiosos, porque a economia norte-americana criou 163 mil postos de trabalho, um número surpreendente para os analistas.
Mais curioso ainda, porque o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos apontou novo aumento na taxa de desemprego de 8,2% para 8,3%. Fica difícil entender o que de fato teria de fato acontecido com esse mercado.
Vamos por as coisas em seus devidos lugares: os 163 mil postos de trabalhos criados são elementos muito positivos para economia, embora ainda não sejam suficientes para combater o desemprego que, na realidade, nem aumentou, nem diminuiu. O propalado aumento é coisa de arredondamento, pois o incremento foi de desprezíveis 0,037 que poderia até ser admitido como erro embutido na metodologia de medida. O que sempre preocupa os analistas menos experientes é que esse 0,037% estaria a representar 45 mil pessoas, nas aferições de pedidos de seguro desemprego.
Portanto, houve um avanço no mercado de trabalho. A intensidade dele, entretanto, não se mostrou capaz de impulsionar uma eventual retomada econômica no país.
O Departamento do Tarabalho ainda apontou a média de horas trabalhadas nas empresas, o Average Workweek: 34,5 por semana. Os rendimentos ao trabalhador por cada hora gasta no emprego continuaram avançando, mas dessa vez em modestos 0,1%.
Enquanto isso, o Departamento de Comércio dos EUA divulgou que o Factory Orders teve queda de 0,5%, no mês de junho. Observe que esse dado se refere ao mês de junho, enquanto os dados referentes ao mercado de trabalho dizem respeito a julho.
O Factory Orders mede o volume de encomendas à indústria norte-americana, fornecendo uma ideia do que se possa esperar da atividade industrial, no país. Em maio, o desempenho tinha trazido algum ânimo ao mercado, ao ter apresentado um crescimento de 0,5%.
Ficamos nisso, nessa semana, nos Estado Unidos.

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