Inclusão
no mercado de trabalho
Nos
Estados Unidos a semana não registrou avanços mais expressivos. O mercado de
trabalho continua parado, o crédito aumenta muito devagar e o Fed ainda não
se “dá por achado”.
A
seca continuada nas regiões produtoras de grãos faz crer em novas altas nos preços
de alimentos e rações, enquanto os demais preços da economia, submetidos à
fraca demanda, devem seguir sua tendência desinflacionaria. Espera-se
que o Fed antecipe suas medidas monetárias previstas para o mês de setembro.
Na
Europa, a história semanal repete o clima recessivo das semanas anteriores.
A
Itália divulgou que o PIB do segundo trimestre apresentou queda de 0,7% em
relação ao do primeiro trimestre. As encomendas à indústria também caíram 1,7%
em relação ao mês anterior. Na Alemanha a queda mensal nesse indicador foi de
4,9%, surpreendendo anlistas e agentes econômicos.
Espanha
e Itália continuam produzindo expectativas ruins em relação a suas dívidas e a
suas instituições financeiras.
Os
mecanismos de mercado de financiamentos das dívidas dos países periféricos
parecem esgotados. As dificuldades de rolagens de suas dívidas são, a cada dia, maiores e implicam aumentos de custos. As possibilidades de estabilização ficaram praticamente
associadas apenas ao Banco Central Europeu e aos fundos criados para esse fim.
O
alto desemprego nos Estados Unidos e na Europa já dura um tempo muito longo. Para
ambas as regiões, em futuro próximo, será necessária a criação de programas
especiais de investimentos públicos para reinclusão da população desempregada
no mercado de trabalho.
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