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domingo, 12 de agosto de 2012

A semana que passou 2

Inclusão no mercado de trabalho
Nos Estados Unidos a semana não registrou avanços mais expressivos. O mercado de trabalho continua parado, o crédito aumenta muito devagar e o Fed ainda não se “dá por achado”.
A seca continuada nas regiões produtoras de grãos faz crer em novas altas nos preços de alimentos e rações, enquanto os demais preços da economia, submetidos à fraca demanda, devem seguir sua tendência desinflacionaria. Espera-se que o Fed antecipe suas medidas monetárias previstas para o mês de setembro.
Na Europa, a história semanal repete o clima recessivo das semanas anteriores.
A Itália divulgou que o PIB do segundo trimestre apresentou queda de 0,7% em relação ao do primeiro trimestre. As encomendas à indústria também caíram 1,7% em relação ao mês anterior. Na Alemanha a queda mensal nesse indicador foi de 4,9%, surpreendendo anlistas e agentes econômicos.
Espanha e Itália continuam produzindo expectativas ruins em relação a suas dívidas e a suas instituições financeiras.
Os mecanismos de mercado de financiamentos das dívidas dos países periféricos parecem esgotados. As dificuldades de rolagens de suas dívidas são, a cada dia, maiores e implicam aumentos de custos. As possibilidades de estabilização ficaram praticamente associadas apenas ao Banco Central Europeu e aos fundos criados para esse fim.
O alto desemprego nos Estados Unidos e na Europa já dura um tempo muito longo. Para ambas as regiões, em futuro próximo, será necessária a criação de programas especiais de investimentos públicos para reinclusão da população desempregada no mercado de trabalho.

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