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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Arrumando as malas

"Quem sabe faz a hora,
não espera acontecer"
De imediato, os benefícios mais evidentes que a internacionalização poderia oferecer aos bancos nacionais estariam ligados aos ganhos de escala e ao aproveitamento de suas vantagens competitivas na área de tecnologia.
O momento é oportuno pela fragilidade dos concorrentes internacionais, sobretudo os do primeiro mundo. Estão descapitalizados, sem condições de proceder a investimentos e com rentabilidades negativas em seus mercados de origem.
As oportunidades de aquisição se multiplicam e nossa moeda apresenta cotação favorável às aquisições no exterior.
Finalmente, já é hora de retomar o Projeto Ômega que pressupõe a construção de um grande centro financeiro regional no Brasil. Esse espaço está aberto e pode abocanhar parte expressiva das operações financeiras realizadas em Miami. A demora nessa decisão favorece o Chile que ostenta ambição similar à brasileira.
O que tem retardado tanto essa decisão? Apenas o conforto e os ganhos produzidos em territórios nacionais? Nesse instante, essa atitude e esse argumento já não são mais possíveis de serem mantidos.

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