"Quem sabe faz a hora,
não espera acontecer"
De
imediato, os benefícios mais evidentes que a internacionalização poderia oferecer aos bancos nacionais
estariam ligados aos ganhos de escala e ao aproveitamento de suas vantagens
competitivas na área de tecnologia.
O
momento é oportuno pela fragilidade dos concorrentes internacionais, sobretudo
os do primeiro mundo. Estão descapitalizados, sem condições de proceder a
investimentos e com rentabilidades negativas em seus mercados de origem.
As
oportunidades de aquisição se multiplicam e nossa moeda apresenta cotação
favorável às aquisições no exterior.
Finalmente,
já é hora de retomar o Projeto Ômega que pressupõe a construção de um grande
centro financeiro regional no Brasil. Esse espaço está aberto e pode abocanhar
parte expressiva das operações financeiras realizadas em Miami. A demora nessa
decisão favorece o Chile que ostenta ambição similar à brasileira.
O
que tem retardado tanto essa decisão? Apenas o conforto e os ganhos produzidos
em territórios nacionais? Nesse instante, essa atitude e esse argumento já não
são mais possíveis de serem mantidos.
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