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sábado, 18 de agosto de 2012

Otimismo é a palavra de ordem (1)

Declarações e indicadores trazem
otimismoao mundo desenvolvido
A chanceler da Alemanha, Ângela Merkel, manifestou o interesse de seu país em preservar a moeda única da União Europeia. Isso foi entendido como a disposição do governo alemão em voltar a adquirir bônus dos países periféricos, dando maior fôlego a essa economias que já se mostram exauridas pelo regime de emagrecimento fiscal a que se submeteram nesses últimos anos.
Por outro lado, está se formando a certeza de que, em futuro muito próximo, a Espanha venha finalmente a pedir ajuda às autoridades europeias, encaminhando solução mais geral aos problemas de seu endividamento e de sua forte recessão. Evitar quebras, nesse caso, interrompe, pelo menos momentaneamente, os riscos de contaminação e o efeito dominó que um eventual default pudesse causar nas economias locais.
Nos Estado Unidos, o otimismo decorreu do anúncio de indicadores antecedentes. O índice de sentimento do consumidor apresentou um desempenho surpreendente. Também aqui começa a se formar a convicção de que a recuperação norte-americana está se tornando cada vez mais consistente. A Confiança do Consumidor, medida pela Universidade de  Michigan subiu dos 72,3 pontos, em julho, para 73,6 pontos, em agosto. Em julho, o índice de indicadores antecedentes anunciado pelo Conference Board, mostrou alta de 0,4%, em relação a junho. No total, esse índice é formado por dez indicadores, dos quais sete registraram crescimento, sendo que dois deles trouxeram maior empolgação ao mercado: pedidos de auxílio desemprego e permissão para novas construções.
Com isso, o primeiro mundo mostra-se mais esperançoso e leva essa esperança a todo o mundo.

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