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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A semana começa hoje (3)

A esperança está na China
A China abriu o primeiro trimestre do ano com um crescimento de 8,1%. No trimestre seguinte, a crise mundial fragilizou seus principais importadores e seu PIB desceu para 7,6%, assustando analistas e agentes econômicos.
O próprio governo chinês lançou a ideia de que o país precisaria substituir a demanda externa pela interna e iniciou, em abril, um conjunto de medidas mais ousadas, visando o reestabelecimento do patamar de crescimento, condizente com as demandas sociais chinesas. Compulsórios foram liberados e juros baixados, mas, como no Brasil, essas decisões mostraram-se insuficientes para dar largada a uma nova corrida de recuperação.
As exportações chinesas, em quedas acentuadas e constantes, são as razões mais fortes dessa desaceleração.
O mercado interno ainda patina. O volume de crédito caiu, em moeda local, para 540 bilhões, no mês de julho.
Portanto, as expectativas sobre nova flexibilização monetária, com liberações de compulsórios e quedas nas taxas de juros da economia, é esperada para breve, objetivando a recuperação do nível de atividade econômica. De resto, as produções industriais da Europa e dos Estados Unidos seriam muito beneficiadas.

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