Selic
veio a 7,5% e os juros reais aproximam-se aos do primeiro mundo
A
situação estratégica dos operadores financeiros se agrava, dia a dia. A queda
na captação parece ser proporcionalmente menor que a queda dos juros. Recursos
migram das aplicações financeiras à busca de maiores remunerações oferecidas em
outros mercados.
A
renda fixa sofre mais um golpe e deve impulsionar a renda variável. Bancos
sofrem pressões adicionais sobre seus spreads. Os jornais anunciaram as intenções
da Caixa em disputar o concorrido mercado dos bancos de investimentos, enquanto
novos entrantes chineses e coreanos aportam no país. Plural e Geração futuro associam-se
em operação curiosa e inusitada, disfarçando a criação de um banco comercial
com ambições mais amplas e perigosas.
A
revolução nas estruturas e nos mecanismos de funcionamento do sistema
financeiro já está em curso e expõe a inadequação dos modelos de negócios
atuais às condições do novo ambiente financeiro nacional.
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