Supermercados apresentam
outro
crescimento de vendas
As vendas nos
supermercados de São Paulo registraram crescimento, em julho. O resultado foi
atribuído às férias que, segundo os especialistas, provocaram aumentos nas
linhas de alimentos e bebidas.
Na base desse
crescimento estão as desonerações de alguns poucos produtos, o aumento da renda
real, o crescimento no nível do emprego na cidade São Paulo e o crescimento do
crédito. Não é a toa que os índices de inflação têm apontado os grupos de
alimentos, bebidas e despesas pessoais como os responsáveis pelo crescimento
dos preços. O reflexo positivo se dá no faturamento dos supermercados que
mantém grande otimismo em um ano como esse.
Fica também
evidenciado que o mercado ainda apresenta sinais expressivos de demanda reprimida.
Os novos entrantes no consumo, impulsionados pela emergência social, pressionam
os preços dos produtos básicos, enquanto a parte da população que já havia se
beneficiado dessa ascensão econômica e social, mergulha no mar das
marcas com prestígio intermediário ou premium.
A ascensão vem em
ondas. Mais fortes e visíveis, no início do processo, e se propaga, em ondas
mais fracas, em direção à qualificação das demandas, ao longo do tempo.
O fenômeno é
duradouro, dando vitalidade à recuperação, e a sua irmã siamesa, a inflação.
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