Os
esforços chineses para resistir à desaceleração global
O Banco
Central da China vai garantir uma expansão da oferta de crédito, sem pressionar
a inflação. O Relatório de política monetária do Banco Popular da China,
publicado na semana passada, promete utilizar vários instrumentos de política
monetária para fazer o país crescer mais rapidamente, com estabilidade dos
preços e com a oferta de financiamento social, acoplado a esse programa.Sem oferecer muitas pistas de como seria o programa de expansão monetária, as autoridades chinesas mencionaram apenas medidas referentes aos depósitos compulsórios e às operações no mercado de capitais interno para manter a liquidez, sem promover um afrouxamento que possa estimular a inflação. Nesse contexto, imagina-se que a ampliação do crédito bancário seja instrumento essencial à política de crescimento do mercado interno, bem como as medidas de redução das taxas de juros e a maior flexibilização da política cambial.
O Banco Central chinês quer ainda que a China mantenha as atuais restrições ao mercado imobiliário, com o sentido de evitar pressões especulativas, evitando altas que tornem impeditivas as aquisições pelos cidadãos chineses da classe média.
Naturalmente, tudo parece tão desejável, quanto contraditório e inexequível. Expansões monetárias provocam altas de preços e com o yuan mais valorizado as exportações tendem a crescer e irrigar mais um pouco a economia local.
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