A
economia norte-americana
ganha alguma vitalidade
Os
dados sobre a economia dos Estados Unidos têm animado os mercados e, de maneira especial, as
autoridades econômicas daquele país.Vendas no varejo e o desempenho do mercado de trabalho mostram evoluções significativas na economia, embora não tenham sido fortes o suficiente para reduzir o alto desemprego que o país experimenta há quase cinco anos.
Em relação à revisão do PIB do segundo trimestre, analistas já enxergam seu valor como superior àquele anunciado anteriormente.
Tudo isso amplia a confiança das autoridades econômicas sobre o quadro futuro da economia e aumenta, a partir de agora, as dúvidas sobre uma possível terceira rodada de expansão quantitativa (QE3).
O Fed afirmou “estar pronto para fazer o que for necessário.” Portanto, os questionamentos nesse instante dirão respeito ao “necessário”. Será mesmo necessário? Ou o Fed pode desistir do QE3 na próxima reunião de setembro?
Sobre isso, as principais questões a serem especuladas, nos próximos períodos, envolverão temas como as novas compras de ativos por parte do Banco Central norte-americano e a ampliação da política de créditos às pessoas físicas, com o objetivo de aumentar do consumo e, às pessoas jurídicas, estimulando a ampliação da produção e da comercialização.
Fica também na agenda das discussões futuras, a extensão da política de taxa de juros, com custos quase de zero, para um horizonte temporal mais longo do que 2013.
Nessa semana, nada mais relevante parece que acontecerá. Entretanto, convém lembrar que a China pode tirar algum “coelho da cartola”, com o propósito de reanimar o nível de sua atividade econômica, produzindo uma nova onda de otimismo nos mercados mundiais.
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