O
mercado financeiro está animado,
mas mantém seus receios
Eram
11 horas da manhã. Na Bovespa o mercado rompeu a barreira dos 60 mil pontos. Já
se acreditava que o Ibovespa iria deslanchar. Não foi o que aconteceu. Faltou
confiança. As declarações da presidente da Petrobras, negando qualquer previsão
para o reajuste da gasolina, derrubaram os preços das ações da empresa. Como se
sabe, essas ações tem um peso elevado na formação do Ibovespa. Com isso, o pregão
se encerrou com queda de 0,62%, aos 58.917
pontos. O giro financeiro quase alcançou os R$ 7,0 bilhões, mostrando que a
realização de lucros consagra um imediatismo medroso.
A
moeda norte-americana precisou da intervenção do Banco Central para evitar uma
queda maior. Perdeu ontem 0,15%, fechando em R$ 2,017. Portanto, o influxo de
capitais externos voltou aos mercado de capitais nacional.
O filme se repete. O investidor externo está entrando para comprar ativos baratos. O investidor nacional vende para realizar lucros.
Depois da próxima alta, os estrangeiros vendem para os investidores nacionais que ainda acreditam em novas altas. Mas, com a saída do capital estrangeiro, as ações caem. O mico fica por aqui, como sempre.
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