Notícias boas que precisariam ter reflexos
no mercado de trabalho
Na semana de 5 a 10 de agosto, os estoques de petróleo nos Estados Unidos
alcançaram 366,1 milhões de barris. Isso significou, em relação à semana
anterior, uma queda de 3,7 milhões de barris. A intensidade do recuo
surpreendeu e muitos analistas entenderam que o consumo pode esconder uma boa
surpresa para a economia norte-americana.Na mesma direção, a produção industrial de julho mostrou crescimento de 0,6% e a utilização da capacidade instalada do parque industrial do país aumentou para 79,3%, em julho. No mês anterior, esse mesmo número mostrava a utilização em 78,9%.
Ainda nesse contexto, os preços estiveram bem comportados. O índice de preços ao consumidor esteve impecável, não mostrando sinais de alta há três meses. Manteve-se estável em relação ao mês de junho e faz crer que a demanda segue ainda em ritmo muito lento. Para os próximos períodos, o índice deve sofrer alterações significativas em função dos efeitos climáticos sobre a produção de alimentos. Os preços da laranja já se adiantaram ao início da temporada de furacões. Soja, milho e trigo sobem na esteira da seca nas principais regiões agrícoldas do país. O algodão, desde algum tempo, vem pressionando os setores de fiação e tecelagem, pela baixa produção mundial. Finalmente, a se confirmar o aumento no consumo de petróleo, a energia também se constituirá em fonte de pressão sobre a longa calmaria dos preços nos Estados Unidos.
A
confiança do construtor, em agosto, evoluiu dos míseros 35 pontos para miseráveis
37 pontos de julho. Embora continue pequeno, a evolução da confiança entre os construtores
foi expressiva.
Os dados apresentados sobre a conomia norte-americana foram auspiciosos. Entretanto, os indicadores mais esperados são os do mercado de trabalho. A criação de novas vagas de empregos precisa dar conta de baixar a taxa de desemprego. Isso sim, seria animador para os mercados mundiais.
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