Morosidade e disputas internas podem levar à ruptura do sistema econômico
Nos Estados Unidos permanecem dúvidas ainda intensas
sobre a aprovação do novo limite de endividamento do país. A democracia
norte-americana já se mostra imprudente ao deixar crescer as preocupações sobre
sua capacidade superar problemas políticos internos e de dar solução a esse
problema, a tempo e hora exigidos. As agências de avaliação de riscos S&P,
Moody’s e Fitch já se aprontam para rebaixar a nota da dívida soberana do país nos
próximos dias. Nem uma safra de boas notícias econômicas salvaria os Estados
Unidos da enrascada fiscal em que se meteu. A solução estaria aprovação do Senado. As resistências são muitas e associadas sobretudo às propostas de cortes do governo de Obama.
O desempenho dos mercados mundiais é um alerta que não pode ser ignorado. As
posições em renda variável continuam sujeitas a novas e grandes quedas, na
hipótese de um rebaixamento das notas pelas agências de risco. As reservas brasileiras estão em papéis de renda fixa do Tesouro dos Estados Unidos. O maior credor é a China. Desenham-se, nesse horizonte, problemas geo-estratégicos que colocam em risco a segurança mundial.
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