É preciso dar horizontes à vida
econômica o planeta
Estamos entre o calote norte-americano e a falência européia.
A aposta é para saber quem vai quebrar antes. Os obstáculos maiores são encontrados
invariavelmente nos legislativos dos países. O Brasil é um bom exemplo disso.Na Itália o plano de recuperação fiscal do país data de 2010. Mas não andou. Chegou-se a esse ponto. Nos Estados Unidos o Congresso não avança nas questões sobre o endividamento do estado.
Os Credit Default Swaps, papéis que representam o custo dos seguros contra o não pagamento das dívidas soberanas, alcançaram ontem seus máximos históricos. O risco de potuguês aproxima-se do recorde de 4 dias atrás. Os da Grécia, Irlanda e Itália já estão nos seus mais altos valores de todos os tempos. O índice das obrigações soberanas mostra o descontrole das expectativas.
A troca proposta
A CMA forneceu a medida dos riscos desses países nessa quinta feira, por meio dos custos
do seguro dessas três dívidas: CDS da Grécia é de 2.352 pontos base, da Irlanda, de 1.096
pontos base e da Itália, de 302,5 pontos.A contaminação, portanto, já ocorreu. A Itália é o último dique. A mão forte desse pacote tenta conter a vazão que ameaça entrar pelo buraco perfurado no paredão da economia italiana. A inépcia do governo Berlusconi funcionou como uma broca nesse dique. O Senado dos Estados Unidos pode trocar essa broca por uma banana de dinamite.
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