Só hoje
o investidor começou a
olhar para a Itália
Olhou
e não gostou. Os cortes começaram em 2010, com o objetivo de promover uma
consolidação fiscal no país. Na sexta feira passada, novos cortes foram anunciados
para funcionarem como um antídoto a qualquer eventual reação que o mercado internacional pudesse ter, depois do rebaixamento da dívida portuguesa. O
antídoto parece que estava com a data de validade vencida. Não funcionou.O problema é que os investidores perceberam a dificuldade política para implementação do pacote de austeridade italiana. O ministro da economia do país, Giulio Tremonti, não consegue dar seguimento aos seus planos pela resistência que o próprio primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
Os receios com relação a isso já derrubaram os mercados mundiais e se o premiê italiano não sair na defesa do novo plano com urgência e determinação a Itália sofrerá o contágio dos problemas da periferia européia.
De fato, o que se constata é que os governos europeus são lentos e não se dispõem a correr riscos diante de seus eleitorados.
As exceções a
essa conduta vieram apenas do Reino Unido e da Alemanha.
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