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terça-feira, 12 de julho de 2011

A Europa no centro da crise mundial

A Europa tomou o lugar dos Estados Unidos
Na ordem cronológica, a Europa abrigou a Espanha, a Grécia, a Irlanda e Portugal. Agora, faltava Itália. Não falta mais.
O medo de o contágio estender-se para a Itália tomou conta da Europa e, em seguida do mundo. Os mercados europeus fecharam em baixas fortes. Os demais mercados seguem o mesmo caminho.
Esperava-se, a essa altura, que a Itália houvesse implantado seu programa de austeridade fiscal, concebido em 2010. O mundo tomou a consciência de que isso não ocorreu de forma efetiva e entendeu que a o problema fundamental chama-se Silvio Berlusconi.
O primeiro ministro italiano critica e atrasa a implantação do programa de consolidação fiscal, desprestigiando o ministro da economia.
Portanto, o anúncio dos novos cortes e das novas poupanças feitos na sexta-feira da semana anterior, não encontrou eco entre os investidores.
Como crise é um evento decorrente da falta de confiança, o espaço para contenção dessa crise é pequeno e existirá apenas por pouco tempo. Por isso, Berlusconi terá que agir rápido, retrocedendo de suas condutas anteriores. Vamos aguardar.

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