Ansiedade e volatidade para
próxima semana
próxima semana
Dessa vez, as expectativas não foram frustradas. A
taxa de juros básica subiu 25 pontos base. Nesse momento, entra em cena a
discussão sobre o eventual fim do ciclo de aperto monetário, ora em curso.
Isso ficará na dependência do comportamento dos
preços. O próximo indicador a permitir decisões sobre o tema é o IGP-M de
julho. Em junho ele caiu 0,18%. Resta
esperar o que vai ocorrer nesse mês.
O crédito continua em sua rota expansionista. São as pessoas físicas que, alheias às altas dos juros, consomem com o mesmo furor e
com a plena convicção da continuidade dos ganhos reais de renda. Medidas macroprudenciais
e aperto monetário já têm suas eficácias entendidas como marginais. A
inadimplência tem tudo para prosperar.
Do ponto de vista de nossas contas externas, a
próxima semana pode trazer notícias desagradáveis. O balanço de pagamentos de
junho deverá apontar déficit nas transações correntes e um ingresso líquido de
investimentos estrangeiros em menor patamar.
Por outro lado, o superávit primário para junho deve
vir em crescimento, graças a arrecadação recorde de impostos pelo governo
federal.
No mercado mundial, a notícia do acordo sobre a
dívida grega reduziu a aversão a riscos, promovendo efeitos positivos sobre as
bolsas e a valorização do euro. Nos Estados Unidos, espera-se pelo final das
discussões sobre o teto da dívida, pela divulgação do PIB do segundo trimestre
e pela divulgação do Livro Bege.
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