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sexta-feira, 12 de março de 2010

Emergentes e suas inflações

A dura vida dos emergentes:
crescem o PIB e os preços
A China anundiou dados de seu desempenho econômico em janeiro e fevereiro. Tudo surpreende. O índice de produção Industrial apresentou crescimento anual de +20,7%, muito além das previsões mais otimistas. Em consequência, a inflação reaqueceu também: 2,7%. De forma consistente o PPI teve açta de 5,4%. Não tenham dúvidas que dados com esse vigor sugerem uma rápida e forte ação monetária. Juros devem subir imediatamente.
No Brasil não foi diferente. As vendas no varejo registraram crescimento de 17,9% no período. Número excessivamente alto para o início do ano. A demanda está muito ativa e também pede uma redução de seu ritmo para evitar a alta dos preços. Isso pode precipitar decisões no âmbito do COPOM. Temos que acompanhar, a partir de agora, o titmo da expansão do crédito. 
Nos Estados Unidos, os Pedidos semanais de Auxílio Desemprego foram de 462 mil, em linha com as expectativas gerais do mercado que estavam construídas em, torno de 460 mil pedidos. A Balança Comercial apresentou déficit de US$ 37,2 bilhões, número bem inferior aos US$ 40,4 bilhões esperados pelo mercado. Crescem esportações e as importações se reduzem. A conjugação demanda interna menor e dólar mais forte podem explicar esses resultados.
Os emergentes enfrentam problemas bem diferentes e cujas naturezas são bem mais agradáveis. Os ventos continuam a soprar a favor.

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