Banner

Translate

sábado, 13 de março de 2010

Recordar é viver

Reafirmando posições a partir de fatos recentes.
Dados recentes mostram aceleração da inflação e deterioração das expectativas. Desde o início do ano tivemos aumento nos preços de alimentos, serviços e combustíveis. Essa pressão inflacionária exigirá uma resposta do Banco Central. Enxugar a liquidez por meio do aumento do compulsório foi a pimeira e a mais conveniente ação nesse sentido.
A segunda será a alta de 0,5 ponto percentual no juros básicos, elevando a Selic de 8,75% para 9,25%. Os comportamentos dos preços de fevereiro e março, a serem divulgados essa semana, orientarão o COPOM no processo de aperto monetário. Pessoalmente, acredito que a primeira alta da SELIC só começará um pouco mais a frente. Mas não há por que que discutí-la. A oferta já exaure a capacidade instalada, com sucessivos anúncios do aumento da produção industrial. Embora o crédito tenha reduzido seu nível de expansão, as vendas no varejo continuam fortes. Tudo aponta para a necessidade de frear o nível de crescimento, chegando ao final do ano com um PIB crescendo até um máximo de 5,5% e a taxa básica de juros em 11,25%. O período será, portanato, marcado pela contração monetária.

Nenhum comentário:

Postar um comentário