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sexta-feira, 26 de março de 2010

Uma visão para a economia norte-americana

3a Postagem - Cenário 2010
Devagar e sempre
5) ANÁLISE DAS PRINCIPAIS REGIÕES DO MUNDO
5.1. ESTADOS UNIDOS
Os últimos indicadores de atividade econômica dos EUA mostraram resultados muito positivos, sinalizando para um crescimento do PIB norte-americano em tono de 2,9% em 2010 e de 3,2% em 2011.
Esse crescimento deve obedecer a duas vertentes básicas. A primeira caracterizada pela expansão de suas exportações, ajudada pelo relativo enfraquecimento de sua moeda em relação às demais moedas fortes e pelo aquecimento da demanda interna, puxada especialmente pela China. Estima-se que as exportações do país deverão crescer em 12,0% em 2010. A segunda, decorrente da lenta recuperação do emprego e da renda, promoverá um elemento adicional relevante para minimizar as tensões sociais criadas a partir da crise financeira.
Esse crescimento se traduzirá em um novo impulso à produção industrial do país que deverá alcançar os 3,0%, em 2010.
Quanto ao consumo doméstico não se deve esperar por nenhum resultado maior no curto prazo. Como já dissemos, a recuperação americana será lenta e seu consumidor aprendeu com a crise a utilizar-se de estratégias mais defensivas. Prefere reduzir seu endividamento e ampliar sua poupança antes de voltar ao consumo. A taxa crescimento do consumo não deve atingir os 1,8% em 2010.
No mercado de trabalho repousam as maiores dúvidas. O desemprego deve manter-se ainda elevado em 2010. A taxa de desemprego deve situar-se entre 9,0 e 10,0%, em 2010. A criação líquida de vagas de trabalho poderá contribuir para a redução do desemprego apenas modestamente nesse período. Como se vê enxugar a liquidez e retirar estímulos tem seu preço, mesmo que os juros não sejam elevados.

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