Estratégias e políticas face às novas tendências
Em função das tendências mais recentes identificadas na postagem anterior, caberá ao governo brasileiro uma rápida ação no sentido de mitigar os riscos embutidos no comércio com a China:1) Estabelecer políticas que reduzam as pressões de valorização do real. o fluxo de capitais já dá sinais de arrefecimento, ficando, negativo. Portanto, soluções como as que estamos insistindo nesse blog são possíveis.
2) Estabelecer políticas de estímulos às exportações. Um programa estruturado em torno das vocações nacionais e das potencialidades regionais. Distribuição no exterior, marcas fortes e design devem ser prioridades na lista de estímulos ao exportador.
3) Estabelecer política industrial e tecnológica que aumentem expressivamente o fator agregado de nossas exportações. Alianças estratégicas em torno de assuntos tecnológicos podem contribuir para a aceleração desse processo, muito embora tenha sempre algum custo. A própria China pode nos inspirar um benchmarking interessante.
4) Priorizar acordos bilaterais em relação a países em nossos mercados tradicionais, relegando temporariamente, a um plano posterior, os problemas multilaterais do comércio. A presença da Secretária de Estado Americano ontém mostrou o viés atual. Irã, Teerã e outros assuntos tornaram-se o centro da agenda da reunião. Discutiu-se a facilitação do acesso ao suco de laranja? Discutiu-se a eliminação de barreiras ao etanol? Discutiram-se outros temas econômicos das relações bilaterais EUA-Brasil? Francamente não sei responder.
A hora é agora. Tudo conspira favoravelmente. Podemos avançar.
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