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sábado, 20 de agosto de 2011

A semana chega ao fim 1

A Ásia foi o prenúncio
Bolsas asiáticas inauguraram as baixas dessa sexta-feira. Temores com a redução forte do ritmo da economia norte-americana estiveram associados e com as dívidas européias inspiraram as quedas. Internamente, as perspectivas com novas medidas monetárias acabaram por adicionar mais lenha à fogueira.
As perspectivas desenhadas pelos investidores chineses assentam-se na hipótese de que seu governo central não vá reorientar a política econômica. Entendem que a austeridade fiscal venha a aumentar e que a política monetária continuará combatendo o crescimento excessivo e a inflação dele decorrente.
A China realmente não pode adotar políticas expansionistas, dadas as limitações imposta, pó um lado, pelas pressões inflacionárias internas e, por outro, pelas restrições internacionais, cujos riscos sugerem cautela. No sentido oposto, a necessidade de criação de novos empregos também não admite contrações econômicas ou reduções do crescimento do PIB menores que 8,5 % em 2011.
Os desafios da economia chinesa, embora conflitantes, estão colocados:
1)    A moeda local deverá gradativamente fortalecer-se com o objetivo de internacionalizar-se e, simultaneamente, reduzir as assimetrias nas correntes de comércio  produzidas pela sua excessiva desvalorização.
2)   As questões orçamentárias obrigam o país ao controle de sua inflação e ao equilíbrio das dívidas de suas unidades administrativas.
3)   As pressões sociais requerem a ampliação sustentada do consumo, pelo crescimento do emprego e da renda.
De forma realista, o quadro das restrições chinesas deixa poucas possibilidades de manobra e não permite aos dirigentes que se afastem significativamente dele.

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