A semana começa

De onde virá a próxima bala?

Há muita ansiedade no ar frio da semana financeira que se inicia hoje.
Investidores estarão atentos para identificar algum sinal de crescimento nos Estados Unidos, União Europeia e Ásia. Esperam pelas falas de Trichet e de Bernanke, programadas para essa semana.
Nesse instante, o maior problema na Europa é evitar a imobilização de seu mercado interbancário. Tradicionais bancos ingleses, franceses e alemães encontram-se com grande exposição às dívidas italianas e de outros países. O clima é tenso e interbancário parou. Ninguém gostaria de ver o seu dinheiro evaporar em eventuais quebras de bancos. Nem os próprios bancos. Por isso o interbancário secou. O Banco Central Europeu vai ter de agir. E muito rápido. Trata-se de garantir liquidez a todo o sistema.
Já nos EStados Unidos, a liquidez é excessiva e provoca iniflação maior do que a esperada. O mercado não reage, pois, ainda que a liquidez seja elevadda, nem o emprego, nem a renda crescem. A solução do  problema deverá ser encontrada pelos investimentos. Espera-se que o Fed, Banco Central norte-americano, fique em linha com o discurso do presidente Obama, anunciando algum plano de investimento para ativar o mercado de traballho, aumentando o rendimento e o consumo das famílias do país. Isso poderia trazer a recuperação de volta à economia dos Estado Unidos.
Os ouvidos do mercado acompamharão os discursos anunciados, enquanto os olhos estarão voltados ao comportamento do interbancário europeu.