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sábado, 20 de agosto de 2011

A semana chega ao fim 2

A Europa acompanhou a Ásia
As bolsas asiáticas já haviam caído, quando o mercado de ações europeu iniciou sua própria queda.
Ensimesmados, investidores avaliavam o hemisfério norte, revisando a possibilidade de uma nova recessão nessas economias. Avaliaram também o tratamento que os governantes europeus estavam dispensando aos problemas das dívidas na região. Não gostaram do que viram.
A Grécia ainda é o epicentro da crise. As propostas gregas para a solução de seus problemas internos passam invariavelmente pelo pleito de que algum país assuma parte de sua dívida e a absorva como um indigesto prejuízo. Dessa vez o chapéu foi estendido na direção da Finlândia que deveria participar com suas contribuições a um novo plano de resgate da dívida grega.
A Grécia esquece-se de que outros países também precisam ser socorridos.

Afinal, não foi ela a única perdulária em toda a Europa. Há países até bem maiores que ela e igualmente irresponsáveis na condução de seus gastos públicos. Esses países precisam sair de seus respectivos buracos, antes de levar para dentro dele, os que oferecem suas mãos, na tentativa de tirá-los de lá.
É um quadro didático que deixa o precioso ensinamento de que não se incentiva a multiplicação das demandas sociais com objetivos de angariar prestígio político. Pois as contas deixadas aos Estados nacionais os transformam em pedintes internacionais recorrentes.  

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