A
Europa acompanhou a Ásia
As bolsas asiáticas já haviam caído,
quando o mercado de ações europeu iniciou sua própria queda.
Ensimesmados, investidores avaliavam o hemisfério
norte, revisando a possibilidade de uma nova recessão nessas economias. Avaliaram
também o tratamento que os governantes europeus estavam dispensando aos
problemas das dívidas na região. Não gostaram do que viram.
A Grécia ainda é o epicentro da crise.
As propostas gregas para a solução de seus problemas internos passam
invariavelmente pelo pleito de que algum país assuma parte de sua dívida e a absorva
como um indigesto prejuízo. Dessa vez o chapéu foi estendido na direção da Finlândia que
deveria participar com suas contribuições a um novo plano de resgate da dívida
grega.
A Grécia esquece-se de que outros
países também precisam ser socorridos.
Afinal, não foi ela a única perdulária
em toda a Europa. Há países até bem maiores que ela e igualmente
irresponsáveis na condução de seus gastos públicos. Esses países precisam sair
de seus respectivos buracos, antes de levar para dentro dele, os que oferecem
suas mãos, na tentativa de tirá-los de lá.
É um quadro didático que deixa o
precioso ensinamento de que não se incentiva a multiplicação das demandas sociais com
objetivos de angariar prestígio político. Pois as contas deixadas aos Estados nacionais
os transformam em pedintes internacionais recorrentes.
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