Não há como manter uma política
monetária tão forte
O Banco Central Europeu não mexeu nos juros. Segurou em 1,5 % ao ano.
Naturalmente, está prevendo que a economia mundial desacelere e que o risco de
inflação reduziu-se muito.
Apesar disso, o BCE dá a entender exatamente o
contrário. A crise fiscal européia é grande e medidas dessa natureza já estão
em curso. Com a recessão em andamento, não há razões para a política monetária
continuar forte. O desemprego está alto e os níveis de investimento e
consumo estão muito baixos.
Embora o Banco Central Europeu ainda vocifere, as
linhas de financiamento de uma semana, um mês e três meses estão mantidas. Para animar um pouco o mercado, as linhas de crédito de seis meses foram
relançadas, dando impulso à liquidez de todo o sistema.
Também não dá para ignorar que a produção
industrial da Alemanha recuou 1,1% em junho, em relação ao mês anterior. O PMI de manufaturas desse mês, recuou também naquele país.
A UE está mergulhada em forte recessão. No curto
prazo, não há expectativas de recuperação. Para o Brasil, míngua um importante
mercado para aquisições de manufaturados e semi-manufaturados.
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