Estado Unidos encontra-se com seus indicadores
Indicadores ruins assustam os mercados
internos. A economia norte-americana não sai do lugar. Injeta-se liquidez e o
crescimento não reage. Injeta-se mais e a moeda se deprecia mais. Nada do emprego
crescer. Quem cresce é a dívida interna. A Europa não quer ficar atrás e também
exibe sua incapacidade em equacionar suas enormes dívidas locais. Os bancos
europeus também exibem fragilidades preocupantes, mesmo depois de passarem, meses
atrás, pelos testes de stress. As dívidas nacionais chegam finalmente ao
sistema financeiro e já está claro que, em alguma medida, os bancos terão de absorvê-las.
Agora, os investidores já se
convenceram da recessão no país e isso alimentou o comportamento de aversão ao
risco, produzindo uma baixa considerável nos mercados acionários.
Nesses momentos sempre penso em Stuart
Mill e seus postulados sobre investimentos. Liberalista de carteirinha, Mill
sugeria que os Estados precisam aumentar os investimentos para superar suas
crises. Uma espécie de antecipação na história econômica do estado indutor.
Induzir não é gastar. É investir. Será apenas isso?
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