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sábado, 20 de agosto de 2011

A semana chega ao fim 3

Estado Unidos encontra-se com seus indicadores
Indicadores ruins assustam os mercados internos. A economia norte-americana não sai do lugar. Injeta-se liquidez e o crescimento não reage. Injeta-se mais e a moeda se deprecia mais. Nada do emprego crescer. Quem cresce é a dívida interna. A Europa não quer ficar atrás e também exibe sua incapacidade em equacionar suas enormes dívidas locais. Os bancos europeus também exibem fragilidades preocupantes, mesmo depois de passarem, meses atrás, pelos testes de stress. As dívidas nacionais chegam finalmente ao sistema financeiro e já está claro que, em alguma medida, os bancos terão de absorvê-las.
Agora, os investidores já se convenceram da recessão no país e isso alimentou o comportamento de aversão ao risco, produzindo uma baixa considerável nos mercados acionários.
Nesses momentos sempre penso em Stuart Mill e seus postulados sobre investimentos. Liberalista de carteirinha, Mill sugeria que os Estados precisam aumentar os investimentos para superar suas crises. Uma espécie de antecipação na história econômica do estado indutor. Induzir não é gastar. É investir. Será apenas isso?

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