Estranho?
Não me parece.
O
governo receia impor. Os ricos querem ver imposto contra si o peso da
distribuição da renda.
O
movimento começou entre empresários na Alemanha. Seguiu-se a declaração de Warren
Buffet. Agora ,são os de magnatas franceses. Todos estão dispostos a fazer
contribuições adicionais àquelas que já lhes cabem.
O
capitalista não é ser estranho. São muitos e diversificados. Uns apresentam-se
com maior consciência social, outros apenas querem preservar a paz social para
continuar desfrutando de suas fortunas e para isso abrem mão de parte de sua
riqueza. Outros, dominados pelas suas ambições, não podem permitir o
desfazimento da estrutura social que lhes permitiria continuar com seus
processos de acumulação de capitais.
As
razões podem ser muitas, mas o gesto recupera a lógica da distribuição que
governantes, em todo mundo, deixaram á margem nas últimas décadas. O
aperfeiçoamento das instituições públicas e a definição de um novo modelo de
convívio social começam a se desenhar.
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