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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Chumbo Grosso?

Segunda feira começa com pacote
O Ministro Mantega deve, como todos nós, ter percebido que o ritmo da atividade industrial virá muito baixo, sobretudo prejudicado pela apreciação do real que compromete as exportações nacionais e estimula a entrada de produtos concorrentes no país. Também já percebeu que o PIB crescerá mais lentamente. Daí porque, a reunião do COPOM, dessa semana, deverá alcançar o consenso sobre a manutenção da taxa básica de juros em 12,5%.
Mas o desemprego caiu para os 6,0%, e a renda real aumentou outra vez. Como ficará a inflação?
O ministro já fala na possibilidade de aprofundar cortes no custeio da máquina pública e em aumentar do superávit primário. O pretexto é a crise internacional. Mas a causa parece ser a inflação. Mesmo dissimulando, seria um grande acerto do ministro.
Quanto à crise internacional, o governo gostaria de gastar 20% de suas receitas tributárias de maneira desvinculada das obrigações constitucionais. Uma exceção perigosa, mas, ao que tudo indica, necessária, se a crise internacional realmente se confirmar.
Remanescerá apenas como discrepante desse quadro de cautela, o aumento estimado em 14% no salário mínimo a partir de janeiro de 2011. Certamente, isso aceleraria a inflação.

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