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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ainda o dólar

Dólar sobe no mundo todo
O problema da cotação do real frente ao dólar também deve tomar em conta os movimentos internacionais das moedas mais fortes.
A Europa vive suas angústias econômicas à moda francesa. Estremecida pelas incertezas que a proposta mágica de reparar os danos econômicos possa, ao mesmo tempo, produzir crescimento. Foi assentado nessa proposta, tão ambígua quanto exequível, que o governo francês mudou de mãos. E o que acontecerá agora com os acordos patrocinados por Merkel e Sarkozy? A instabilidade nos mercados financeiros está semeada. Mas, o pior ainda é o caso grego, com suas soluções demograficamente fóbicas, excludentes e radicalizadas. Lembra o filho que, tendo gasto toda a mesada nos primeiro final de semana do mês, revolta-se, pela ausência de novos aportes para a sustentação de seus hábitos perdulários.
Com a exacerbação de tantas dúvidas, o dólar subiu em relação a outras moedas, inclusive em relação ao real de forma mais acelerada, dando trégua ao Banco Central, robustecendo os lucros dos exportadores de commodities, penalizando os mal acostumados importadores nacionais e encarecendo todos os produtos importados. A indústria nacional agradece, enquanto o consumidor esbraveja.
É momento de fazer revisões e ajustes no planejamento das empresas e nas estratégias de combate a produtos de baixos custos provenientes da Ásia.

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