Dólar
sobe no mundo todo
O
problema da cotação do real frente ao dólar também deve tomar em conta os
movimentos internacionais das moedas mais fortes.
A
Europa vive suas angústias econômicas à moda francesa. Estremecida pelas
incertezas que a proposta mágica de reparar os danos econômicos possa, ao mesmo
tempo, produzir crescimento. Foi assentado nessa proposta, tão ambígua quanto exequível,
que o governo francês mudou de mãos. E o que acontecerá agora com os acordos patrocinados
por Merkel e Sarkozy? A instabilidade nos mercados financeiros está semeada. Mas,
o pior ainda é o caso grego, com suas soluções demograficamente fóbicas,
excludentes e radicalizadas. Lembra o filho que, tendo gasto toda a mesada nos
primeiro final de semana do mês, revolta-se, pela ausência de novos
aportes para a sustentação de seus hábitos perdulários.
Com
a exacerbação de tantas dúvidas, o dólar subiu em relação a outras moedas,
inclusive em relação ao real de forma mais acelerada, dando trégua ao Banco
Central, robustecendo os lucros dos exportadores de commodities, penalizando os
mal acostumados importadores nacionais e encarecendo todos os produtos
importados. A indústria nacional agradece, enquanto o consumidor esbraveja.
É
momento de fazer revisões e ajustes no planejamento das empresas e nas
estratégias de combate a produtos de baixos custos provenientes da Ásia.
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