2012 será um ano medíocre
para a economia mundial
Os dados recém-publicados pelo Bureau of Labor Statistics sobre o
mercado de trabalho nos Estado Unidos sugerem a criação mais lenta de vagas não
agrícolas. Entretanto, a pesquisa realizada em amostras de famílias e de
empresas, naquele país, aponta que o rendimento médio, por hora trabalhada, esteve
preservado em relação ao mês anterior e em crescimento em relação ao mesmo mês
do ano passado.
A taxa de desemprego, por outro lado, sofreu redução de 0,1% de março
para abril. O desemprego no país agora é de 8,1%.
A recuperação norte-americana continua a caminhar, mas em passos lentos
e pequenos. O afrouxamento monetário produzido até agora, com sucessivas injeções de liquidez em
todo o sistema, não se revelou suficiente para induzir a reversão definitiva da
crise iniciada em 2008. Não se pode negar os efeitos positivos dessas medidas,
mas não faz crer que em 2012 o crescimento do PIB do país ultrapasse a casa dos 2,3%.
Para a Zona do Euro, as previsões mais otimistas falam em crescimento
zero. As medidas de austeridade são tidas como muito fortes e lançam os países
da chamada periferia europeia em profunda recessão. A Inglaterra e a França também
não conseguirão escapar desse quadro. Já há especialista prevendo crescimento
negativo de -1,%.
Entre os emergentes a situação ainda é boa. Pode-se esperar que, na
média, esses países cresçam, em 2012, algo como 5,5%. Para isso, Índia e China
não podem reduzir mais seus ritmos de crescimento, e precisarão fechar o ano com
seus PIB’s próximos a 8,0%.
Vamos aguardar e conferir.
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