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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Câmbio melhora a vida do exportador e desequilibra a Economia


Em abril, o fluxo cambial ficou positivo
em US$ 6,59 bilhões.
Em maio, o jogo virou.
O Banco Central informou que em abril o saldo cambial fechou no azul, em US$ 6,59 bilhões.
A conta comercial respondeu por esse resultado, com entrada líquida de US$ 7,53 bilhões, a maior desde setembro de 2011. Não há que estranhar, uma vez que, desde fevereiro, o peso dos contratos comerciais tem crescido na produção de saldos positivos.
Em abril, as exportações trouxeram para o país US$ 25,14 bilhões, enquanto as importações levaram daqui US$ 17,61 bilhões.
O chamado câmbio financeiro, por sua vez, registrou saídas de US$ 38,70 e entradas de US 37,17 bilhões. A saída líquida, portanto, foi de US$ 939 milhões, nesse mês.
Mesmo assim, o Banco Central comprou no mercado US$ 7,22 bilhões, ampliando  as reserva nacionais nesse volume.
Mas, o início de maio pareceu-nos ameaçador. Nos três primeiros dias úteis do mês em curso, a conta financeira apresentou saída expressiva, ficando negativa em US$ 2,42 bilhões. Faz crer que as mexidas no mercado financeiro assustartam invstidores internacionais.
As operações comerciais, nesses três dias, estiveram positivas, totalizando entrada de US$ 652 milhões. Com isso, só nesses três dias úteis, o saldo negativo brasileiro é de US$ 1,79. Um alerta que começa a preocupar.

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