O
próximo movimento:
demissões
E o
primeiro trimestre se encerrou com o PIB em 0,35%, conforme divulgação do IBC –
Br, do Banco Central.demissões
Agora
o anúncio tem chapa branca: crescimento só para o ano que vem. Demanda em
queda, crédito imobilizado e capitais estrangeiros em fuga marcam a suspensão e
adiamento dos investimentos no país.
É a
terceira queda mensal sucessiva, apesar do arsenal de medidas estocado no
Ministério da Fazenda.
Fica
a primeira lição: não se muda nada sem consultar os agentes e obter sua adesão.
A
segunda lição é ainda mais forte: todos se elegem com votos populares, mas
devem administrar em consonância com os principais atores sociais, políticos e,
também, com os econômicos.
A
mais amarga das lições, em regimes capitalistas, pode ser aprendida, nesse
momento: atores econômicos repudiam a sua exclusão.
Por
fim, vale lembrar, a lição final: não subtraia a previsibilidade da economia,
pois os investidores alçam vôo.
Sem
investimentos não há crescimento. Sem crescimento não há emprego. E sem emprego
não há como fazer a renda crescer. Portanto, não há consumo, mesmo com juros
baixos.
O trinômio
mágico é composto por investimento, emprego e crescimento.
Ainda dá tempo. Mas, um jantar
com os grandes banqueiros seria aconselhável. Naturalmente, seguido de uma
visita à FIESP e à Federação da Agricultura.
Que
tal um gesto de paz e de reconciliação com os capitais?
Uma
mão estendida evitaria as demissões que começam a ser programadas.
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