China
e Europa espalham incertezas.
Com a
Grécia emparedada entre o default e a austeridade, a Espanha “vira a bola da
vez”. Os bancos espanhóis, vão receber uma injeção de euros. Só o Bankia será
premiado com € 24 bilhões. Mesmo assim, a S&P anuncia rebaixamento da nota
de crédito de 5 bancos do país. Dificilmente os investidores deixarão de
ampliar a aversão a riscos em relação aos emergentes. Portanto, a tendência de
queda das bolsas no mundo deve permanecer por mais algum tempo.
A
tendência poderá acentuar-se ou reduzir-se, conforme o comportamento dos
indicadores que dão conta dos níveis de atividade econômica na China e na Europa.
Na
contra mão dessas expectativas, alguns investidores se apercebem de que os
preços chegaram a níveis muito convidativos. No Brasil, isso ficou evidente, na
sessão de ontem. As quedas pronunciadas dos mercados nessa última semana
provocam a busca por ganhos avantajados durante o provável período de recuperação econômica que se avizinha. Claro que essa perspectiva de ganhos apenas se concretizará se, e quando, a recuperação acontecer.
Consumidores alemães a norte-americanas assumiram, na semana que se encerra, comportamentos financeiros semelhante aos das hienas.
Na
Alemanha, a confiança do consumidor surpreendeu com sua estabilidade em 5,7
pontos, mesmo depois das fortes turbulências provocadas pela Grécia. Pareceu até que nada está acontecendo por aquelas bandas.
Nos
Estados Unidos, o índice de confiança do consumidor, referente ao mês de maio,
da Universidade de Michigan, aumentou para 79,3 pontos, ante os 76,4 pontos do
mês de abril. De certa forma, os norte-americanos parecem alheios aos problemas
da Europa e preferem lidar com o comportamento de seus próprios mercados. Internamente, nada sinaliza para uma recuperação mais forte.
As hienas estão achando graça no desmantelamento da vida econômica mundial.
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